domingo, 1 de fevereiro de 2015

#4 Ira, Vingança, Compaixão e maldição

Certa vez um famoso tirano ousou enfrentar uma progenitora, ameaçando solenemente o óbito à sua prole, sem nenhuma razão.  "-Ò homem hediondo, ousais tocar em meus filhos... verás." - Disse a materna mulher com seu espirito protetor.
O dito era um burlesco e timorato, sua gargalhada ecoou por toda a muralha extensa. Entrando em um infame surto, o qual declarou anos mais tarde como uma epifania, o tirano decapitou a mulher com sua cimitarra, fazendo sangue jorrar sobres os pés dos três filhos, agora órfãos, os quais esmurrou até a beira do precipício da morte. 
Ira e Vingança eram irmãos gêmeos, e Compaixão era o mais novo.
O passado fica remoto, mas os três não esqueceram. A promessa foi feita, o juramento sobre a pedra foi criado e o oraculo revelado, a hora chegou. À meia noite, três badaladas de sino, três irmãos escrupulosos adentram ao castelo. Ira e Vingança matam a mulher e os filhos do homem. Só restava mais um, e Compaixão ficou encarregado do serviço. Vendo o estorvo de Compaixão, Ira e Vingança decidem ajuda-lo com o embargo, Compaixão teve três escolhas, matar o tirano por ira, com uma morte dolorosa e violenta, mata-lo por vingança, ou cometer suicídio, caso não escolhesse seria morto por Ira. Compaixão enxergou outra alternativa, matou Ira e Vingança. 
"-Tirano, não lhe matarei por ira ou vingança, mas lhe matarei por compaixão, você está morto desde o dia que matou minha mãe, Maldição. O juramento está completo, agora vem a sua maldição, encontrar com sua família família no mundo perdido dos mortos, criado por meu pai, de onde ninguém pode morrer ou sair, e lá você encontrará meus irmãos, Ira e Vingança, que continuarão matando a sua família infinitas vezes. Eu fiz jus à meu nome, não encostei em você ou em sua família, apenas estou lhe mostrando o caminho que lhe foi posto.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

#3 A rosa do altaneiro

Outrora uma ave magnifica alcançara o feito de tocar os pés de Deus, as sagradas falanges do criador. Em seu bico havia uma rosa, que enfeitou os cabelos de Eva e os campos santos da era do bravio herói. Possuía um brilho dourado e incólume, que há de enceguecer quem olhar. Causava disfasia e paralisia, o preço a se pagar por ver algo tão gentil. Era mais que tentadora, era aliciadora, era... Perfeita. Diversos aleatórios caíram nas insidiosas armadilhas, estropícios sem alma e demônios eram os seus clientes, que nunca conseguiram fechar um acordo. O pobre cordonbleu sofreu o litígio para alcançar o céu azul, que fez seu peito ficar invisível, mas alcançou a magnitude de conhecer o seu criador, alcançando o mais alto dos céus. Seu trabalho havia terminado, ele poderia finalmente descansar em paz, planando infinitivamente no céu azul.

sábado, 24 de janeiro de 2015

#2 O declínio dos invasivos

É imprescindível o uso do malhete durante as sessões balísticas sobre o bdélio. Os furtos acometidos pelos apócrifos invasores foram desmascarados pela intempérie da natureza. O babilônio escutou o rugido do algoz, a tenacidade e a destruição figadal de seu órgão em sua distinta baderna secreta, localizada entre o mar e o vulcão. 
Vossa proeza lisonjeia os mais necessitados pelo beneplácito do escalvaldo residenciense, a qual a bravata, mesmo deteriorada, amedronta os invasores de seu salão. Os pobres o necessitam para defender as gôndolas do lago sagrado, bestializado por uma criatura que emerge da água, a qual os invasivos tentaram, por cem anos, doma-la. Em verdade vos digo, o corolário é inerte a quaisquer tentativas de presunção ao  que se diz incorreto, é uma sentença unica e verdadeira, aplicada a todos que quiserem sua ida sem volta à terra do vazio. Ficará este, deturpado dentro do limbo, junto com O Conífero. Que sua alma seja perdoada, e que o seu 'deus' crie o milagre, e quebre a sentença, pois, de lá ninguém perdoou, ninguém saiu.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

#1 A confissão do menestrel

É reciproco ludibriar um tolo por esta incumbência renegada de um despido ceifeiro negro diante das perfidiosas rosas celestiais, cultivadas pela deusa Atena em seu preito de aliteração ao vigor das cartas flambadas de ódio e ternura do rei. Eu reluto ressalvar que no momento de glória de seu antepassado impuje e moribundo, o qual a procrastinação é pendente devido ao movimento interno dos culotes renegados do pai, junto com a desolação do senhor feudal, sua condescendência à barganhas tornasse notável, mas seu espirito alienado de rapaz hipócrita é o que lhe faz intangível, intransponível e inoxidável. A deturpação de seu templo lhe acomete ao mais remoto pretérito, onde a necromancia é evidente e usura. Onde um dia estava um rei, hoje está uma nação, grata pelo zelo do ancião, e que nunca lhes a de desvairar  pela plenitude de outrora acometida de um certo mórbido trolho. Tarde te amei, cedo morrerei, pois os frutos do orvalho, as folhas do carvalho, serão mais uma vez... tristes.