Certa vez um famoso tirano ousou enfrentar uma progenitora, ameaçando solenemente o óbito à sua prole, sem nenhuma razão. "-Ò homem hediondo, ousais tocar em meus filhos... verás." - Disse a materna mulher com seu espirito protetor.
O dito era um burlesco e timorato, sua gargalhada ecoou por toda a muralha extensa. Entrando em um infame surto, o qual declarou anos mais tarde como uma epifania, o tirano decapitou a mulher com sua cimitarra, fazendo sangue jorrar sobres os pés dos três filhos, agora órfãos, os quais esmurrou até a beira do precipício da morte.
Ira e Vingança eram irmãos gêmeos, e Compaixão era o mais novo.
O passado fica remoto, mas os três não esqueceram. A promessa foi feita, o juramento sobre a pedra foi criado e o oraculo revelado, a hora chegou. À meia noite, três badaladas de sino, três irmãos escrupulosos adentram ao castelo. Ira e Vingança matam a mulher e os filhos do homem. Só restava mais um, e Compaixão ficou encarregado do serviço. Vendo o estorvo de Compaixão, Ira e Vingança decidem ajuda-lo com o embargo, Compaixão teve três escolhas, matar o tirano por ira, com uma morte dolorosa e violenta, mata-lo por vingança, ou cometer suicídio, caso não escolhesse seria morto por Ira. Compaixão enxergou outra alternativa, matou Ira e Vingança.
"-Tirano, não lhe matarei por ira ou vingança, mas lhe matarei por compaixão, você está morto desde o dia que matou minha mãe, Maldição. O juramento está completo, agora vem a sua maldição, encontrar com sua família família no mundo perdido dos mortos, criado por meu pai, de onde ninguém pode morrer ou sair, e lá você encontrará meus irmãos, Ira e Vingança, que continuarão matando a sua família infinitas vezes. Eu fiz jus à meu nome, não encostei em você ou em sua família, apenas estou lhe mostrando o caminho que lhe foi posto.